terça-feira, 20 de setembro de 2011

Integração Matemática e Língua Portuguesa no Projeto Educação Financeira

Consciência é a “consequência” da exigência


Em uma pequena cidade do Rio Grande do Sul, portadora de uma grande fábrica, conhecida por fabricar tratores e colheitadeiras, morava uma família um tanto consumista. A família Ray. John e Jennifer eram um casal trabalhador, que tinha dois filhos adolescentes, Samara e Nick, uma família que de um tempo pra cá estava sofrendo com certos atos desnecessários, mas que se tornaram incontroláveis para eles.

John era um engenheiro, que trabalhava na fábrica John Deere, já Jennifer trabalhava como recepcionista de um hotel, e os dois filhos estudavam em uma escola particular. O salário do casal era bom, mas para essa família era insuficiente.

Eles sofriam de uma certa “síndrome do consumismo”, tudo que estava na moda e/ou novidade, eles “tinham” que comprar, contendo exigências. Cada um deles gastava o dinheiro como podia. John queria sempre trocar de carro, nunca tinha um carro fixo, e sua exigência era só carro zero. Jennifer se importava em comprar roupas não só para ela, mas sua exigência era só roupas da moda. Samara gastava muito em luz e água, demorava no banho e sua exigência era manter o cabelo sempre impecável com a chapinha e a escova. Nick saía todos os sábados em festas e gastava sua mesada em tênis de marcas.

Bom, todos tinham exigências satisfatórias ao longo do mês, o único problema era o fim do mês, quando chegavam às contas. Como já havia dito, o salário do casal era bom, mas para ele não cobria suas despesas. A conta de luz e água era alta, mercado, roupas, festas, mesadas, mensalidades da escola entre outras coisas, deixava a família Ray no prejuízo todo mês, trazendo aquela dor de cabeça na hora de pagar.

A família sabia que precisava mudar, mas era um vício, algo incontrolável capaz de destruir a família Ray.

John era um cara trabalhador e consciente dos erros que todo mês era cometido por ele e sua família, ele tinha que mudar isso, pois as consequências eram visíveis e estavam tirando seu sossego. Ate que certo dia, John ouviu falar de um projeto de educação financeira e propôs a sua família que todos se interessassem por essa causa, com intuito de reeducar-se e mudar essa realidade.

A família viu que tinha capacidade e resolveram envolver-se ao máximo a esse projeto. Aos poucos eles iam mudando seu jeito de ver e pensar até de agir.

De tempo em tempo a mudança da família Ray era visível, eles atribuíram varias coisas, como, fazer gráficos e tabelas de seus gastos e economias. A família Ray realmente estava se reeducando e criando novas exigências. John escolheu um carro que agora se tornaria padrão, e sua exigência agora era um carro econômico. Jennifer continuou comprando roupas, mas agora sua exigência era “só quando necessário”. Samara criou um valor padrão de luz e água de 190 reais, se a soma das duas contas fosse menos que 190 reais ela ganha como mesada até completar esse valor, mas se passasse desse valor ela ficava devendo, sua exigência agora era economia. E por fim, Nick, parou de freqüentar todos os sábados as festas e comprar tênis de marca, sua mesada que antes não pagava suas contas agora as cobria, e às vezes até sobrava, sua exigência agora e festas 2 vez por mês e “Pouco, mas satisfatório”.

É realmente a família Ray mudou nada de dívidas, nada de cartão estourado... Ela se reeducou, curou sua “síndrome do consumismo”, e sobrou dinheiro até para a poupança e por fim aprendeu uma lição:

O excessivo traz o prejuízo e a consciência é a “consequência” da exigência.

Então John, Jennifer, Samara e Nick viveram consequentemente consciente financeiramente para sempre.



Escrito por: Tainara Bender, Pâmela Aline, Pamella e Danieli.

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